Gatebal: Jogando Vou Entendendo e Engrenando e Assim é Gostoso, Cativa e Seduz
Por José Tarcísio Grunennvaldt (Autor), Wladislaw Kosloski (Autor), Emerson Rodrigo Coletto (Autor), Ana Carrilho Romero Grunennvaldt (Autor).
Em XVII Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte e IV Conice - CONBRACE
Resumo
A pesquisa destacou uma manifestação de raízes étnico-culturais – o Gatebal, praticado nas tardes de sábados e domingos por sujeitos da terceira idade e de descendência japonesa. Objetivou-se na pesquisa: 1. Verificar como a sociabilidade de fronteira possibilita a construção de obrigações horizontais em vez de reproduzir as obrigações verticais que não respeita à subjetividade; 2. Verificar se o gatebal contribui fortalecendo a sociabilidade e a mobilidade dos sujeitos como elementos qualificadores do lazer. 3.Compreender o gatebal como um jogo ativo que possibilita aos sujeitos envolvimento em situações agradáveis que concorrem para a melhoria das relações interpessoais, da saúde física e mental.; 4. Reconhecer na experiência do Gatebal da Associação Nipo-Brasileira de Sinop-MT, como iniciativa de jogo-esporte em que se supera o entendimento corrente do esporte da segregação por gênero na prática. O grupo focal foi o instrumento de coleta de dados e se define como técnica de pesquisa que coleta dados por meio das interações grupais ao se discutir um tópico especial sugerido pelo pesquisador. Nas falas se evidenciaram as representações:função social do gatebal e sua característica cultural; a relação idade e tempo; esporte e saúde na velhice; sentimento de igualdade de homens e mulheres no time.