Gênero e empoderamento feminino no âmbito das atividades de aventura
Por Renata Laudares Silva (Autor), José Pedro Scarpel Pacheco (Autor), Elisangela Gisele do Carmo (Autor), Raiana Lídice Mor Fukushima (Autor).
Resumo
A presença da mulher nos diversos contextos da sociedade, como na política, na educação, nas artes, na cultura, e também no esporte, não se deu de maneira tranquila, necessitando um grande empenho, para ter sua voz garantida na sociedade e, há trinta anos, a população feminina tem seus direitos garantidos por meio da Constituição Federal de 1988 (MIRANDA, 2018). No Brasil, em uma trajetória evolutiva, a presença efetiva da mulher no âmbito dos esportes, de maneira geral, pode ser comprovada nas Olimpíadas realizadas em 2016, na cidade do Rio de Janeiro. Silva et al. (2017) relatam queesta edição foi intitulada, pelas diferentes mídias que cobriam o evento, como “Olimpíada das mulheres”. Os autores citam dados expressivos da representatividade feminina neste evento, chegando próximo à meta estipulada na Agenda 2020, pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), que é cinquenta por cento de mulheres atletas. No entanto, a desigualdade de oportunidades entre os gêneros no âmbito esportivo ainda é uma realidade (ALTMANN et al., 2018; ANJOS, et al., 2018).