Ginástica rítmica aberta às diferenças: a escola como espaço
Por Roberta Gaio (Autor), Marília Del Ponte de Assis (Autor).
Parte de (Des)encontro de gêneros na ginástica: corpo, educação, formação profissional e esporte . páginas 103 - 119
Resumo
Este texto tem como objetivo propiciar aos leitores e às leitoras, em especial os/as interessados/as em trabalhar com o corpo em movimento, reflexões sobre a ginástica rítmica como conteúdo da Educação Física Escolar. Para tanto, nosso ponto de partida é a escola, como um espaço que deve ser preparado para receber a todas as crianças e jovens, sejam elas meninos ou meninas, com ou sem deficiências, das diversas classes sociais, etnias e religiões, na faixa etária de 6 a 17 anos, aproximadamente, conforme consta nas Diretrizes Curriculares Nacionais, para Educação Básica (Ensino Fundamental de 6 a 14 anos e Ensino Médio de 15 a 17 anos). Inicialmente, refletimos sobre a pluralidade como uma das características dos seres humanos, o significado do movimento para estes e, por uma prática aberta às diferenças, abordamos a ginástica rítmica como uma possibilidade enriquecedora no trato de movimentos ritmados e expressivos para ambos os sexos e todos os corpos, sob óticas pautadas em conceitos da coeducação e da inclusão.