Ginástica rítmica e gênero: contribuições da extensão na formação em educação física

Por Larissa Áurea Terezani (Autor).

Parte de (Des)encontro de gêneros na ginástica: corpo, educação, formação profissional e esporte . páginas 146 - 168

Resumo

Como praticantes, professoras e técnicas de Ginástica Rítmica foi possível realizar e participar de torneios e campeonatos de ordens municipais, regionais e estaduais. Nesse tempo, na maioria das vezes, havia presença de meninas e mulheres como ginastas, professoras, técnicas e árbitras realizadoras dos eventos e integrantes de equipes. Esse retrato forma um contexto feminino e competitivo que, lentamente, vem se promovendo mudanças. Mesmo em partipações de festivais e apresentações em que as regras não eram o principal objetivo, poucas vezes, está o sexo masculino em ação. Assim, analisando os fatos, enquanto profissionais de Educação Física, devemos escolher um caminho: o repetitivo exercício de uma modalidade feminina seletiva ou uma profissão com possíveis reflexões sobre esta realidade? Apesar do desenvolvimento, no que refere ao conhecimento, conflitos continuam existindo. Preocupações sempre nos perseguiram e ainda nos perseguem, pois faltavam e ainda faltam respostas para algumas perguntas. Dessa forma, buscamos em Morin (2001) o conforto para nossas inquietações quando enfatiza que o conhecimento traz o risco da ilusão e do erro.