Resumo

O objetivo do presente estudo foi observar as respostas da pressão arterial e da modulação autonômica cardíaca depois da execução do exercício de força de forma máxima e submáxima. Três grupos foram formados, um que realizou o exercício de forma máxima (idade: 20.5 ± 0.6 anos, massa corporal: 63.7 ± 14.8 quilos, estatura: 1.70 ± 0.10 metro, índice de massa corporal: 22.8 ± 4.5 quilograma por metro quadrado [kg/m²]), outro de forma submáxima (idade: 25 ± 4.1 anos, massa corporal: 69.1 ± 12.8 quilos, estatura: 1.80 ± 0.10 metro, índice de massa corporal: 22.2 ± 1.7 kg/m²) e ainda, um controle (idade: 23.7 ± 3.8 anos, massa corporal: 64.2 ± 15 quilos, estatura: 1.70 ± 0.10 metro, índice de massa corporal: 21.8 ± 1.9 kg/m²). A pressão arterial e os intervalos R-R da freqüência cardíaca foram registrados antes do exercício e durante uma hora com cortes de dez minutos após o exercício. A análise de variância não ilustrou diferenças significativas entre os protocolos experimentais para pressão arterial (p > 0.05), porém o tamanho do efeito foi capaz de mostrar que o treino mais intenso provocou redução na pressão arterial sistólica em mais momentos. Em relação à resposta autonômica cardíaca, o grupo que se exercitou de forma submáxima exibiu um aumento significativo na razão LF/HF (p = 0,022) no momento 20 minutos pós-esforço. O protocolo mais intenso provocou reduções na pressão arterial em mais momentos, e foi mais seguro em relação à modulação autonômica cardíaca, visto que não provocou aumento na atividade simpática durante a recuperação.

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