Imperialismo Cultural: Notas Introdutórias Para Uma Outra Globalização

Parte de Racismo e Esporte no Brasil: Um Panorama Crítico e Propositivo . páginas 173

Resumo

Há pelo menos cinquenta anos, assistimos a um acelerado desenvolvimento da tecnologia de videogames. Trata-se de um processo que tem rompido fronteiras culturais até pouco tempo bem demarcadas, a exemplo da distinção entre esporte e “não esporte” e da redução da prática de jogos eletrônicos aos grupos infantil e adolescente. Por muito tempo inscrito no rol de subculturas urbanas, a agenda dos videogames passa agora a compor o mainstream do entretenimento e da competição esportiva globalizada e espetacular, movimentando milhões de dólares e uma poderosa indústria de produtos direta e indiretamente ligados aos consoles e às franquias de jogos. Esse importante desdobramento da revolução digital cria modalidades de prática e agenda próprias, rebeldes ao próprio modelo administrativo de federações e agendas esportivas convencionais