Resumo

O estudo é caracterizado como descritivo de abordagem quantitativa e de corte transversal. Este teve como objetivo comparar a incidência da dor musculoesquelética entre corredores que treinam sozinhos e os que treinam com supervisão. Os sujeitos da pesquisa foram de ambos os gêneros, praticantes de corrida de rua da cidade de Maceió. A amostra foi de 129 sujeitos, escolhidos aleatoriamente, sendo 64 que treinam com supervisão e 65 que treinam sozinhos. Foi utilizado um questionário adaptado de Lopes et al., (2011) sobre caracterização da dor/lesão. Quanto à análise, foi realizada a tabulação no Excel 2010, e os dados foram tratados através de estatística descritiva (média, desvio padrão, diferença significativa e porcentagem). Foi utilizado o programa GraphPad Prism 7 para análise de normalidade da amostra, através do teste de Kolmogorov, em seguida aplicado o teste não paramétrico de Mann-Whitneye. A significância estatística foi estabelecida para α = 5% (p < 0,05). Quanto aos resultados, à incidência de dor da amostra geral de atletas foi superior a 60%, chegando a ser significativamente maior entre indivíduos que treinam sob supervisão. A localização da dor incidiu em 33% no joelho, 17% nos pés e 13,5% no quadril. Logo, verificou-se que tanto a dor como as futuras lesões musculoesqueléticas são multifatoriais e seu processo de surgimento transcende a supervisão capacitada e especializada. Onde a orientação do profissional de Educação Física não possibilitou menor incidência de dor nos indivíduos pesquisados.

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