Incidência da Dor Musculoesquelética em Corredores de Rua de Maceió
Por Fabio Martins dos Santos (Autor), Núbia Rafaela Vasconcelos da Silva (Autor), Arthur Tavares Leite (Autor), Deborah Feiden (Autor), Milena Carrijo Dutra (Autor), Michele Hessel (Autor), Luciano Camargo Moraes (Autor).
Resumo
O estudo é caracterizado como descritivo de abordagem quantitativa e de corte transversal. Este teve como objetivo comparar a incidência da dor musculoesquelética entre corredores que treinam sozinhos e os que treinam com supervisão. Os sujeitos da pesquisa foram de ambos os gêneros, praticantes de corrida de rua da cidade de Maceió. A amostra foi de 129 sujeitos, escolhidos aleatoriamente, sendo 64 que treinam com supervisão e 65 que treinam sozinhos. Foi utilizado um questionário adaptado de Lopes et al., (2011) sobre caracterização da dor/lesão. Quanto à análise, foi realizada a tabulação no Excel 2010, e os dados foram tratados através de estatística descritiva (média, desvio padrão, diferença significativa e porcentagem). Foi utilizado o programa GraphPad Prism 7 para análise de normalidade da amostra, através do teste de Kolmogorov, em seguida aplicado o teste não paramétrico de Mann-Whitneye. A significância estatística foi estabelecida para α = 5% (p < 0,05). Quanto aos resultados, à incidência de dor da amostra geral de atletas foi superior a 60%, chegando a ser significativamente maior entre indivíduos que treinam sob supervisão. A localização da dor incidiu em 33% no joelho, 17% nos pés e 13,5% no quadril. Logo, verificou-se que tanto a dor como as futuras lesões musculoesqueléticas são multifatoriais e seu processo de surgimento transcende a supervisão capacitada e especializada. Onde a orientação do profissional de Educação Física não possibilitou menor incidência de dor nos indivíduos pesquisados.