Resumo

Este artigo é um recorte de uma tese de doutorado em educação. A partir de memórias de mestras de capoeira no Estado de São Paulo, com destaque para os seus percursos formativos/educacionais, problematiza-se a produção de ausência de mulheres na historicidade da capoeira, reconhecida como um patrimônio cultural imaterial do Brasil e da Humanidade (Iphan, 2008; Unesco, 2014). Valendo-se da pesquisaformação narrativa (auto)biográfica e de perspectivas feministas, inclusiva e decoloniais, afirma-se a relevância de se criar condições de escuta e visibilidade às experiências femininas na capoeira. Conclui-se que o protagonismo feminino na capoeira tem potência para deslocar e enfrentar a colonialidade de gênero que invisibiliza e violenta a existência de outros corpos não masculinos.

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