Influência dos Diferentes Tipos de Aquecimento no Número de Repetições nos Exercícios Resistidos
Por Antonio I. Vieira Nicoli (Autor), Kleber de O. Cordova (Autor), Ana Cristina Lopes Y. Glória Barreto (Autor), Jefferson da Silva Novaes (Autor).
Resumo
O objetivo deste estudo foi verificar a influência do aquecimento específico (AE), aquecimento de flexibilidade passiva (AFP) e aquecimento aeróbico no step (AAS), no número de repetições nos exercícios resistidos. A amostra foi composta por 15 indivíduos do sexo masculino (25,33 ± 3,35 anos; 174 ± 6,77 cm; 79,14 ± 7,98 kg; 9,88 ± 4,26 % Gordura). Cada sujeito realizou cinco visitas, sendo as duas primeiras para o teste e re-teste de 10RM e nas demais foram realizados os protocolos específicos de aquecimento seguidos da sessão de treinamento. O tratamento estatístico (α = 0,05) foi realizado através do teste de Análise de Variância (ANOVA-two way). O Teste Post hoc de Tukey serviu para identificar possíveis diferenças entre as variáveis. No exercício de supino os valores médios na 1ª; 2ª e 3ª séries para AE (9,93 ± 0,25; 8,93 ± 0,88 e 7,66 ± 1,04 repetições), AFP (10; 8,93 ± 0,79 e 7,93 ± 0,70 repetições) e AAS (10; 8,66 ± 1,04 e 7,93 ± 0,79 repetições), enquanto no agachamento foram AE (10; 9,73 ± 0,59 e 8,86 ± 0,91 repetições), AFP (10; 9,86 ± 0,35 e 8,86 ± 0,63 repetições) e AAS (10; 9,86 ± 0,35 e 8,35 ± 0,63 repetições). Tais resultados não se configuraram por diferenças estatisticamente significativas. Pode-se sugerir que os tipos de aquecimento não influenciaram no desempenho de exercícios resistidos.