Resumo

O propósito desta pesquisa foi investigar se existem diferenças na marcha normal na situação descalço com e sem a inibição dos movimentos dos membros superiores, utilizando a .camisa de força. e especificamente identificar se existem diferenças nas variáveis cinéticas primeiro pico de força (PPF), a taxa de aceitação de peso (TAP), o segundo pico de força (SPF) e suporte médio, nas velocidades de 4 km/h e 6 km/h descalço. Foram selecionadas 20 mulheres com média de idade (24,15 + 3,08) anos, média de estatura (162,9 + 4,8) cm e massa corporal média (63,005 + 8,689) kg, fisicamente ativas, sem histórico de lesões nos membros inferiores nos seis meses anteriores às coletas, nem anormalidades nos pés. Os instrumentos de medidas foram devidamente calibrados. Para análise dos dados foi utilizada a estatística descritiva, a partir das médias aritméticas, os desvios padrão e os coeficientes de variação. A normalidade e homogenidade dos dados foram tratados a partir do teste de Shapiro-Wilk e Levene, respectivamente. Quanto à comparação entre as situações de marcha normal e marcha com inibição dos membros superiores foi utilizado o teste t de student considerando p = 0,05. Concluiu-se que na velocidade de 4 km/h a marcha com a inibição dos movimentos dos membros superiores não promovem diferenças significativas comparada com a situação de marcha normal nas variáveis cinéticas primeiro pico de força, segundo pico de força, taxa de aceitação de peso e suporte médio, nem para o segundo pico de força e taxa de aceitação de peso na velocidade de 6 km/h, mas a inibição dos movimentos dos membros superiores influencia significativamente o primeiro pico de força e o suporte médio nesta velocidade.