Influenciar o número de toques nas respostas físicas e fisiológicas durante jogos de futebol reduzidos
Por Praça Gibson Moreira (Autor), Mauro Heleno Chagas (Autor), Camila Cristina Fonseca Bicalho (Autor), Luciano Chequini Espírito Santo (Autor), André Assis de Lauria (Autor).
Em Journal of Physical Education (Até 2016 Revista da Educação Física - UEM) v. 35, n 1, 2024.
Resumo
O objetivo da presente revisão foi analisar os efeitos do número de toques na bola, nas respostas físicas e fisiológicas durante pequenas partidas de futebol. Foram realizadas buscas eletrônicas nas bases de dados: “Web of Science”, “Scopus” e “PubMed”, utilizando os descritores “Small-sided games”; "Intensidade"; “Toques”; "Futebol"; "Jogadores de futebol"; “Regras modificadas”. Foi utilizada a estratégia PICO e o grupo de palavras foi combinado em pares ou trios, utilizando os conectores OR e AND. Foram considerados apenas artigos publicados entre 2010 e 2022. Foram excluídos: (a) anais e suplementos de eventos científicos, (b) resenhas, artigos editoriais e de validação de instrumentos e (c) estudos com mulheres. Dos 578 estudos, 9 foram selecionados e analisados. De modo geral, a adoção da regra limite para toque na bola aumentou as respostas fisiológicas, embora tenham sido observadas discrepâncias entre os estudos quanto às respostas físicas, devemos considerar as diferenças metodológicas entre os estudos. Concluímos que a manipulação do número de toques permitidos por posse de bola influencia as respostas fisiológicas dos jogadores. Especificamente, espera-se maior intensidade em SSGs com menos toques na bola permitidos. Por outro lado, as respostas físicas não são influenciadas por esta regra.