Resumo

Este estudo analisou a associação entre a renda familiar e níveis de índice de massa corporal com a imagem corporal e qualidade de vida ao longo da menarca; e a variação da relação entre a renda familiar e o IMC com a imagem corporal e a qualidade de vida em distintos momentos da menarca (momentos 1, 2 e 3). O estudo caracterizou-se por um delineamento longitudinal com adolescentes de 10 a 13 anos, IMC de 18,98 kg/m2. Os dados foram coletados pelo Body Shape Questionnaire e Autoquestionnaire Qualité de Vie Enfant Imagé no momento 1 no ano de 2010, no  momento 2 no ano de 2011 e no momento 3 no ano de 2012. Os principais resultados indicaram: que o IMC se relacionou positivamente com o escore total de insatisfação corporal no momento 1, 2 e 3; a análise nos níveis de renda familiar e IMC indicaram melhoras positivas ao longo da menarca; e o escore de qualidade de vida aumentou do momento 1 para o 2, tendo reduzido do momento 2 para o 3. Concluiu-se que as adolescentes revelaram uma menor insatisfação com a imagem corporal com o passar do tempo, evidenciada por um IMC normal; e ao longo do tempo a baixa insatisfação da imagem corporal revelou-se pela associação positiva da renda familiar e do IMC. Já a qualidade de vida apresentou-se melhor entre o momento 1 e 2 da menarca, mas entre o momento 2 e 3 ocorreu uma diminuição da qualidade de vida das adolescentes.

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