Inserção do Slackline Através do Plano de Ação e Projeto Politico Pedagógico da Escola na Rede Municipal de Ensino de Maringá
Por Elizandro Ricardo Cássaro (Autor), Giuliano Gomes de Assis Pimentel (Autor).
Em VIII Congresso Brasileiro de Atividades de Aventura - CBAA
Resumo
Ao abordar a disciplina de Educação Física e a escola como sendo o local apropriado de ensino-aprendizagem das atividades de aventura (PIMENTEL, 2010) é uma tarefa árdua, pois as barreiras pedagógicas deste conteúdo no contexto escolar são visíveis no meio da educação. Segundo Domingues; Rosso e Taffarel (2001) apontam a necessidade de construção de uma tendência político-pedagógica no Brasil que incentive a formação de professores Educação Física e áreas afins, na perspectiva da reflexão sobre cultura corporal e esportiva associada à preservação ambiental, pois essas autoras indicam ainda a necessidade de abertura dos currículos escolares de crianças e jovens a projetos e experiências sociais com o meio ambiente. Segundo Palma et al. (2010, p.15) “Nesse sentido, a Educação Física na escola tem-se deparado com a necessidade de uma readequação de seu papel, devido às mudanças profundas e extensa na forma do homem produzir e organizar a sua prática social”. Mais adiante Oliveira (2009, p.26) salienta que “A atuação nos conselhos pedagógicos, grupos de estudos e ações administrativas da escola, hoje, é obrigatória ao docente que quer ver suas propostas implementadas e com possibilidades de serem efetivadas.”, ou seja, uma grande ferramenta para o professor de Educação Física, que compreende que suas propostas pedagógicas sejam incluídas na construção do projeto político pedagógico da escola. Compreendemos que as mudanças na área da educação são lentas, pois são muitas as resistências e barreiras enfrentadas pelos que se atrevem às mudanças, e essas forças contrárias são preponderantes na esfera escolar. Os professores, educadores que estão na escola sabem muito bem, que as inúmeras recusas em suas especificidades e que estas normalmente, se enfatizam em ordem pessoal, por falta de conhecimento científico, ou pela própria ignorância que está relacionada à falta de experiência. Assim, com nova abertura e as condições de liberdade curricular encontradas nas propostas pedagógicas atribuída nas escolas através da LDBEN n° 9.394/96, proporcionam inúmeras condições via escolar a optarem por trabalhos, projetos, e estudos que possam se diferenciar dos significados encontrados em suas propostas pedagógicas atuais. Para isso, a escola e a disciplina que integra o processo educacional em sua matriz curricular escolar, necessita se justificar conceitualmente nas linhas pedagógicas traçadas pelas escolas e seus conselhos, pois o processo histórico das áreas e profissionais influenciam sobremaneira nesta reestruturação e construção dessas propostas pedagógicas. Assim, o professor de Educação Física tem uma única via de ação, de fundamentar substancialmente sua proposta de intervenção e inovar suas ações didáticopedagógicas.