Interação programada ou sociabilidade?: as nuances do “consumo” de Rayssa Leal em seu perfil no Instagram após a conquista da prata olímpica
Por Monique de Souza Sant’Anna Fogliatto (Autor), José Carlos Marques (Autor).
Em 45º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação - Intercom
Resumo
O compartilhamento massivo de um vídeo vestida de fada realizando uma manobra de skate na escadaria de Imperatriz (MA) em 2015 fez com que a skatista Rayssa Leal se projetasse midiaticamente. Mas é a partir da conquista inédita da prata olímpica em Tóquio em 2021 que a atleta alçou “novos voos”, conquistando diferentes públicos e tornando-se a terceira atleta brasileira mais seguida no Instagram. Por se tratar de um fenômeno comunicacional e midiático, nativo da Cibercultura (LÉVY, 1999) e da Sociedade em Rede (CASTELLS, 2002), propomos-nos a investigar de que forma este ganho exponencial de visibilidade em suas redes sociais pode ter impactado as nuances de sociabilidade e interatividade, dado um ambiente marcado por laços fracos, associativos e de interações programadas (PRIMO, 2000; 2008).