INTRODUÇÃO DE LIÇÕES FISICAMENTE ATIVAS EM CONTEÚDOS ACADÊMICOS: a experiência do Projeto ERGUER/ Aracaju

Por Luciana Leite Silva Barboza (Autor), Ellen Caroline Mendes da Silva (Autor), Heike Schmitz (Autor), Julian Tejada (Autor), Danilo Rodrigues Pereira da Silva (Autor).

Parte de Escola e promoção da saúde. Evidências e possibilidades para democratizar a participação em atividades físicas na infância a na adolescência . páginas 153 - 170

Resumo

Os benefícios da prática de atividade física em crianças e adolescentes são bastante conhecidos e evidenciados na literatura científica (CHAPUT et al., 2020). Apesar disso, grande parcela desta população, em torno de 80% (GUTHOLD et al., 2020), não realiza o mínimo de atividade física recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), de 60 minutos (em média) por dia de atividade física moderada a vigorosa (WHO, 2020). Além disso, também despendem muito tempo em comportamentos sedentários, aproximadamente 8,6 horas por dia (LEBLANC et al., 2015). Nesse contexto, considerando que aproximadamente 83% desta faixa etária frequenta a escola (UNESCO, 2019) e que os benefícios da atividade física ultrapassam o domínio físico, trazendo também benefícios cognitivos (DE GREEFF et al., 2018; DONNELLY et al., 2016), a escola torna-se um ambiente ideal para o incentivo a um estilo de vida mais ativo neste grupo populacional.