Investigação Sobre a Prática do Trekking em Um Município do Sudoeste Baiano
Por Aline Aparecida Vieira Vitalino (Autor), Gilberto Francisco Costa Júnior (Autor), Isaac Costa Santos (Autor), Lucas dos Santos (Autor), Temistocles Damasceno Silva (Autor).
Em VIII Congresso Brasileiro de Atividades de Aventura - CBAA
Resumo
O trekking se apresenta enquanto uma atividade de caminhada por trilhas naturais, proporcionando aos seus praticantes a oportunidade de desfrutar do contato com a natureza e contemplação de belas paisagens em locais pouco conhecidos. Neste contexto, o município de Jequié, situado ao sudoeste Baiano, tem uma rica variedade de relevos e vegetações propícios para a implementação de tal atividade. Logo, encontra-se no referido local: planícies, morros e serras bem como uma vasta bacia hidrográfica alicerçada no Rio das Contas e seus afluentes. Desta forma, despertou-se o interesse em investigar de que forma acontecem as práticas relacionadas ao trekking no municio de Jequié/BA. Sendo assim, a presente pesquisa justifica-se pela necessidade de ampliação dos estudos e pesquisas acerca da temática investigada e por possibilitar reflexões sobre os procedimentos necessários para que a prática do trekking apresente resultados significativos. Enquanto procedimento metodológico, este trabalho configurou-se como uma pesquisa exploratória de abordagem qualitativa. Trata-se de uma pesquisa de campo que utilizou como instrumentos de coleta de dados: visita aos locais das práticas, registros fotográficos de tais locais bem como entrevistas com os participantes da referida atividade. No que diz respeito aos resultados, constatou-se que a prática do trekking se manifesta de maneira regular no município, tendo grupos específicos que realizam esta atividade, em média uma vez por mês. Estes grupos geralmente são formados por adolescentes e jovens que buscam no trekking, saborear a sensação de liberdade e ao mesmo tempo ampliar o contato com a natureza. Todavia, a falta de estrutura profissional nestes grupos, em relação ao acompanhamento das práticas realizadas, fragiliza a ampliação de adeptos bem como põe em risco a integridade física dos praticantes. Por fim, acredita-se que a consolidação de uma parceria entre o poder público local e os grupos que praticam tal atividade, possibilitaria o bom encaminhamento das ações propostas.