Resumo

Esta dissertação objetivou explorar a estrutura patrimonialista e conservadora da dinâmica política do futebol brasileiro circunscrita na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Futebol em 2015 no Senado Federal. A partir de revisão bibliográfica sobre a história política, a conjuntura política econômica e a legislação, contextualizou-se as problemáticas que regem o futebol no Brasil. Adentrando nas discussões da CPI do Futebol, avaliou-se como se deram as discussões e os resultados da investigação, dando enfoque à dinâmica parlamentar e aos interesses do estamento do futebol – a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), as federações estaduais e os clubes da elite do esporte. Ao destrinchar os documentos da Comissão, demonstrou-se a relação e as manobras parlamentares para garantir os interesses do grupo dominante. Conclui-se que a estrutura política do futebol brasileiro é patrimonialista e conservador e permite que o esporte seja organizado de forma ambígua amadora-profissional, privilegiando interesses privados e particulares

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