Judô, Wrestling, Jiu-jitsu, Kung Fu, Kendô e Esgrima: Contribuições dos Professores de Lutas e Artes Marciais na Graduação em Educação Física Enri
Por Arlindo Antonio Baião Junior (Autor), Sandro Reginaldo dos Santos (Autor), Allan James Moreira (Autor), Maicon Servílio Pereira (Autor).
Em III Congresso Internacional de Pedagogia de Esporte - CONIPE
Resumo
Introdução: O ensino do conteúdo “lutas” como disciplina da graduação de Educação Física tem gerado muitos debates. Dentre eles, como contemplar a diversidade de manifestações das lutas, artes marciais e esportes de combate e quais são as possíveis contribuições dos professores especialistas. Objetivo: Compartilhar as semelhanças metodológicas de como as modalidades judô, wrestling, jiu-jitsu, kung fu, kendô e esgrima são abordadas na Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas (FEF-UNICAMP). Desenvolvimento: A disciplina da FEF-UNICAMP passou por diversas transformações, como exemplo, a inclusão da discussão das normas dos PCNs e da BNCC. Desde sua origem na década de 90, sempre contou com a participação de professores especialistas que, além do conhecimento técnico, foram selecionados pelo o vínculo acadêmico. Ao ministrarem aulas teórico-práticas de diferentes modalidades, estes profissionais têm em comum a preocupação com os referenciais histórico-culturais, abordando a origem, desenvolvimento, esportivização, regulamentos e particularidades que a modalidade assume em diferentes partes do mundo. No referencial socioeducativo são sugeridas estratégias e metodologias tanto para o ambiente escolar quanto para diferentes contextos. No referencial técnico-tático, as diferentes modalidades tem foco nas estratégias de segurança e numa vivência que não seja uma reprodução automatizada de gestos de ataque e defesa, sem a devida compreensão e reflexão sobre a mesma. Ao final de cada aula os alunos são estimulados a desenvolverem diferentes atividades, aprimorando sua compreensão, autonomia e criatividade, além de reflexões que fundamentam a importância de se estudar as lutas. Sugestões: Estes profissionais convergem no entendimento que não é necessário o profissional de educação física ser faixa preta ou Mestre D’Armas para desenvolver este conteúdo com qualidade. Dessa forma, os professores especialistas podem contribuir para que os alunos de graduação que busquem seus próprios significados, propósitos e metodologias para proporcionar o ensino-vivência-treinamento-aprendizagem das lutas de forma crítica, criativa e segura