La cultura temporal en la educación física escolar: dos modelos pedagógicos
Por Flávia Carneiro Franco (Autor).
Resumo
Este artigo pretende mostrar a relação entre o projeto político pedagógico e a cultura temporal da educação física escolar, e revelar as semelhanças e diferenças que se manifestam nas administrações pública e privada subvencionada. Foi utilizado o método etnográfico a partir de um estudo de casos em um colégio público e em outro privado de Burgos, Espanha. Foram observadas as aulas de EF de um 6º de primaria (equivalente ao 7º ano do Ensino Fundamental) de cada escola durante o ano escolar 2009/2010. Foram descritas e analisadas as lógicas interna e externa de 510 situações motrizes: 242 realizadas no colégio público e 268 no privado. Verificou-se que as situações motrizes com memória predominam em ambos os centros, embora a presença daquelas sem memória seja muito significativa no concentrado. Quanto à lógica externa, observou-se que os resultados de parte das situações motrizes com memória são registrados, fato verificado principalmente no centro público. Portanto, a cultura temporal das escolas segue os princípios temporais característicos de uma sociedade pós-industrial, embora apresente diferenças muito significativas, refletindo seus projetos político pedagógicos.
Referências
ESPAÑA. Ministerio de Educación y Ciencia. Real Decreto 1513/2006, de 7 de diciembre, por el que se establecen las enseñanzas mínimas de la Educación Primaria. Boletín Oficial del Estado (B.O.E, Nº 293, de 8 de diciembre de 2006).
ETXEBESTE, J., DEL BARRIO, S., URDANGARIN, C., USABIAGA, O. & OIARBIDE, A. Ganar, perder o no competir: La construcción temporal de las emociones en los juegos deportivos. Educatio Siglo XXI, 32(2), pp. 33-48, 2014.
GIMENO SACRISTÁN, J. El valor del tiempo en educación. Madrid: Morata, 2008.
LEE, D. Codifications of reality: Lineal and nonlineal. En Freedom and Culture, pp. 105-121. New Jersey: Spectrum Book Prentice-Hall, Inc, 1959.
LÓPEZ DE SOSOAGA, A. Discurso y praxis de la Educación Física en el País Vasco en el contexto de la Escuela Primaria. Tesis (Doctorado en Las Actividades Físicas y el Deporte). Universidad del País Vasco (UPV/EHU). Vitoria-Gasteiz, España, 2017.
PARLEBAS, P. Santé et bien-être relationnel dans les jeux traditionnels. En Villa Porras, C. (ed.), Jeux traditionnels et santé sociale, pp. 95-101. Aranda de Duero: Asociación Cultural la Tanguilla, 2010.
PARLEBAS, P. Jeux traditionnels et dynamique relationnelle. En L. Collard (ed.), Sport et bien-être relationnel. Facteur d'intégration, de socialisation, d'insertion des jeunes, pp. 41-86. París: Chiron, 2012.
URDANGARIN, C. & ETXEBESTE, J. (2005) Euskal jokoa eta jolasa: transmitiendo una herencia vasca a partir del juego. Vitoria-Gasteiz: Gobierno Vasco, 2005.