Resumo

O texto põe em evidência transformações da sociedade contemporânea, pós-moderna e flexível, em relação ao ócio, lazer e turismo. Mostra o ócio na Antiguidade como necessidade humana, realizado livremente intercalado ao trabalho, como atividade pessoal, criativa, voluntária, libertadora, essencial à realização do ser humano e, como a sociedade industrial, ao tornar o trabalho referência, cria o tempo livre e o lazer para recuperação da força de trabalho. A sociedade capitalista torna o trabalho alienação, forma de acumulação e exploração da força de trabalho, e transmuta ócio em lazer, turismo e consumo. Nega o ócio, transformando-o em negócio. Aborda a sociedade flexível que em meio aos serviços torna o lazer e turismo novas centralidades e apresenta dois eixos do turismo: o convencional e o comunitário mostrando contrapontos. O texto apresenta o lazer e o turismo humanizados na ótica de Milton Santos, em seguida, estabelece paralelo entre o turismo convencional e o turismo comunitário, pelo estudo de comunidades tradicionais. Analisa sujeitos sociais frente ao turismo, como o Estado que se contenta em normatizar e oferecer infraestrutura, empresas que são cobradas na responsabilidade social e ambiental e as comunidades que inventam forma alternativa de fazer turismo.

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