Resumo

Um ferrete que marca o corpo como gado anunciando a sentença: louco. É com o
estigma constituído historicamente para destituir suas verdades, potências, cidadania e
liberdade, que os portadores de sofrimentos psíquico precisam conviver diariamente. Apesar das reformas na legislação relativa a saúde mental, ainda persistem um conjunto de práticas que marginalizam os portadores de sofrimentos psíquico mantendo-os em um manicômio onde já não há paredes. A intervenção da educação física na saúde mental amadurece passando do espaço de preencher horários vagos de pacientes para ação terapêutica focada na corporeidade do indivíduo, na sua existência-sofrimento, na relação consigo mesmo e com os outros.

Arquivo