Resumo

Historicamente, no bojo das perspectivas capitalista e eurocêntrica, foram concebidos conceitos, práticas e espaços próprios de uma concepção hegemônica de lazer, a qual legitimou formas convencionais do que seria, de como deveria ser e em que espaços e tempos deveria ocorrer o lazer. Em diversas políticas públicas, tais entendimentos foram incorporados como maneiras únicas e exclusivas de lazer, privilegiando algumas pessoas e negligenciando muitas outras. Nesse sentido, como convenção social, o lazer, seus espaços e suas práticas passaram a ser vistos de modo restrito pela sociedade.

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