Resumo

O autor parte dos conceitos de Elias sobre o processo civilizador e os que se referem ao modo de se estabelecer configurações de valores ou padrões entre diferentes esferas do social. A continuação focaliza-se o processo de inclusão da mulher em diferentes esferas em direta competição com os homens. O valor da não segregação aparece dominando esses campos. O campo esportivo foi durante bastante tempo, como a guerra, um lugar de não inclusão do feminino. Na atualidade, embora a participação feminina possa ser igualitária à dos homens, continua a segregação por gêneros na prática. O autor levanta duas questões: a) poderia se considerar a resistência à inclusão feminina tendo como um componente a representação de que isso significaria descivilização e b) como explicar a partir do horizonte epistemológico feminista (descontrutivista, antinaturalista, inclusivista e anti-segregacionista) o silêncio sobre a segregação entre homens e mulheres existente no esporte? O autor propõe trabalhar a vinculação entre os dois processos (resistência à inclusão e manutenção da segregação) como podendo ser entendidos a partir da visão descivilizatória do esportGênero, Mulher, Ese para o gênero feminino.

Acessar Arquivo