Resumo

Considerando que o skate é representado como uma prática culturalmente associada ao masculino, essa pesquisa analisa a pouca visibilidade conferida, no Brasil, às mulheres que dele participam. Para tanto, fundamenta-se na perspectiva teórica da História Cultural e de Estudos de Gênero para discutir como os discursos que narram a história do skate no Brasil produzem aquilo que nomeiam ou que deixam de mencionar. Foram analisados documentos de diferentes naturezas os quais possibilitaram identificar que o skate desde o seu princípio, é atravessado por relações de poder, promovendo vivências, oportunidades e sociabilidades distintas para homens e mulheres, sendo que para elas, diferente do que para eles, este parece ser ainda um esporte em construção.

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