Na Prática a Teoria é Outra? Controle Pedagógico das Sessões de Treino Por Jovens Treinadores(as)
Por Pedro Henrique Ferreira Lobão (Autor), Gabriel Torres da Silva (Autor), Lívia Costa dos Reis Souza (Autor), Hugo Giovani Baldanza (Autor), Dilson Borges Ribeiro Junior (Autor).
Em III Congresso Internacional de Pedagogia de Esporte - CONIPE
Resumo
Introdução: O basquetebol está na categoria dos JEC de invasão e por sua vez compreende sua prática no contexto da tomada de decisão e resolução de problemas. Com isso, o modelo, métodos e estratégias de ensino-aprendizagem-treinamento no desenvolvimento de jovens praticantes, tem sua aplicação baseada na lógica do jogo e na direção tático-técnica. Todavia, jovens treinadores(as) estão em constante conflito quanto ao que planejam e aquilo que executam. Objetivo: Observar e avaliar a execução das estratégias de ensinoaprendizagem-treinamento por jovens treinadores(as) de acordo com a sistematização proposta. Metodologia: O projeto de extensão da FAEFID/UFJF “Formação em basquetebol: da Base para a ponta” apresenta categorias de formação: Sub12, Sub14 e Sub16 masculino e Sub13 e Sub15 feminino. Cinco alunos/graduandos (treinadores das equipes), ministraram entre fevereiro e junho de 2022, 150 sessões de treino, preenchendo um formulário de controle pedagógico após 116 sessões. O formulário composto por questões relacionadas à: quantidade de tarefas, tempo de cada tarefa, tipo de estratégia didático-pedagógica utilizada (exercício analítico, Jogos, exercícios de estratégia e coletivo). O planejamento e sistematização das equipes é orientado pela lógica do jogo, compreendendo o desenvolvimento tático-técnico. Todos os participantes preenchem o TCLE. Foi realizada a média, desvio padrão e distribuição de frequência para análise dos dados. Resultados: Os treinadores realizaram 5,2±1,0 atividades em cada sessão de treino, com duração de 13,02±4,6 minutos por atividade. Na atividade 1 as atividades categorizadas como analíticas foram 56,9%, sendo os outros 43,1% de atividades “jogo”. 76,3% das atividades desenvolvidas na atividade 2 foram categorizadas como “jogo”, tendo esse percentual aumentada para 87,1% nas atividades 3 e 4. A partir da atividade 5 estratégia “coletivo” aparece com 19 ocorrências, com o “Jogo” apresentando 56,9% das atividades realizadas. Conclusões: Os jovens treinadores apresentaram perfil predominante das estratégias de ensino-aprendizagem-treinamento sustentadas na orientação pela lógica do jogo, compreendendo o desenvolvimento tático-técnico