Resumo

Introdução: Os fatores de risco são responsáveis pelo aumento da prevalência de doenças crônicas não comunicáveis (DCNC) trazendo prejuízos à saúde para uma considerável parcela de grupos de pessoas e principalmente de profissionais. Dentre esses, os policiais militares que apresentam exposições aos fatores de risco individuais e socioambientais, decorrentes a princípio do próprio trabalho. Objetivo: Associar as variáveis de aptidão física de policiais militares do patrulhamento ostensivo e especializado do Estado de Mato Grosso estabelecendo os níveis de risco à saúde. Metodologia: Foram avaliados 146 policiais dos Batalhões ordinário e especializado (Soldados - 41,10%; Cabos - 26,70%; Sargentos - 16,44%; Subtenentes - 4,80%; Tenentes - 4,80%; Capitães - 2,74%; Majores - 2,74% e Tenente Coronel - 0,68%), com média de idade de 33,49 ± 7,25 anos. O nível de Atividade Física (AF) foi determinado pelo IPAQ (versão curta – 8). A Aptidão Física incluiu avaliação antropométrica (Massa Corporal – kg; Estatura –m; IMC -Kg/m²; RCQ e percentual de gordura - dobras cutâneas – Pollock, 1993). Avaliação Metabólica foi realizada pela corrida de 12 minutos (m) e estimativa do VO2máx (ml/kg.min-1) e os testes neuromotores (forças membros superiores: flexão de barra fixa e de braço; força de tronco (abdominal) todas quantificadas pelo número de repetições - reps). Os resultados foram analisados pelo Teste T e Mann-Whitney, e significância de p<0,05. Conclusão: Os resultados apresentam que todas as variáveis de aptidão física tem relação significantes com os grupos de policiais militares, no entanto, a estimativa de risco é pequena nos grupos de policiais militares.

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