Nível de Aptidão Física Relacionada a Saúde de Alunos Regulares e Que Praticam Atividade Física no Contraturno
Por Bruna Lobas de Souza (Autor), Diogo Bertella Foschiera (Autor), Renato Salla Braghin (Autor), Aluísio Menin Mendes (Autor), Luciano Martignoni (Autor), Gesiliane Aparecida Lima Kreve (Autor).
Em 40º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE
Resumo
Introdução: Um bom nível de aptidão física é exigido não somente para o desempenho da pratica esportiva, mas é também fator primordial para se manter boas condições de saúde. Objetivo: Comparar os níveis de aptidão física de alunos regulares (R) e que praticam atividade física no contraturno (CT). Metodologia: Pesquisa descritiva realizada com 105 escolares (R=69; F=36) com idade entre 8 e 10 anos da Escola Municipal Nerasi Menin Calza, em Palmas/PR. Foram avaliadas a flexibilidade, força abdominal, aptidão cardiorrespiratória e índice de massa corporal (IMC), conforme protocolo do PROESP-BR (2016). A estatística descritiva de frequência e percentual foi aplicada para efetuar as comparações. Resultados: O grupo R apresentou melhores índices médios na aptidão cardiorrespiratória e no IMC, enquanto o Grupo CT obteve melhor percentual na aptidão cardiorrespiratória. A flexibilidade apresentou excelentes índices para ambos os grupos. Destaca-se como preocupante o escore médio negativo do grupo R na força abdominal e do grupo CT na aptidão cardiorrespiratória (52,2% e 55,6% na zona de risco, respectivamente). Na análise geral, a flexibilidade e o IMC apresentaram mais alunos na zona saudável enquanto na força abdominal e aptidão cardiorrespiratória observou-se um elevado número de alunos na zona de risco. Conclusão: Não se observaram benefícios significativos para o acréscimo de atividades em contraturno. Os resultados indicam a necessidade de acrescer mais atividades voltadas ao desenvolvimento da aptidão cardiorrespiratória e exercícios de força, para ambos os grupos analisados.