Resumo

O objetivo deste estudo foi caracterizar o nível de atividade física e o estágio de mudança de comportamento em 66 professores universitários do Oeste do Paraná, dos quais 46 sujeitos (69,7%) pertencentes ao sexo masculino e 20 (30,3%) pertencentes ao sexo feminino. Para tal, utilizou-se como instrumentos de coleta o IPAQ e o Modelo Transteorético de estágio de mudança de comportamento. A análise dos testes de Kolmogorov-Smirnov, Teste “U” de Mann Witney e Teste t de Student, apresentou diferenças significativas (P<0,05) entre homens e mulheres na massa corporal e IMC. Na prática de atividade física semanal apenas 29 sujeitos (43,9%) foram classificados como ativos, sendo 18 homens (27,3%) e, 11 mulheres (16,7%), dos quais 1 sujeito (1,5%) encontrou-se no estágio 2 (Contemplação), 4 (6,1%) no estágio 3 (Preparação), e 24 indivíduos (36,4%) encontram-se nos estágios 4 e 5 de ação e manutenção. Da amostra total, 37 sujeitos (56,1%) foram classificados como inativos, sendo que destes, 28 (42,4%) masculinos, e, 9 (13,6%) femininos. Quando comparados aos resultados do estágio de mudança de comportamento, 5 indivíduos (7,6%) encontram-se nos estágios 1 e 2 (Pré-contemplação e Contemplação), 9 (13,6%) no estágio 3 (Preparação), e 23 (34,8%) nos estágios 4 e 5 (Ação e Manutenção). Explica-se que 23 indivíduos (34,84%) presentes nos estágios de ação e manutenção foram classificados como inativos quando comparados ao IPAQ por não atingir os valores de 150 minutos de prática de atividade física recomendados. Verificou-se, portanto, que o maior número de professores universitários pesquisados está classificado como inativos fisicamente.

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