Resumo

Esse estudo tem como ponto de partida a convivência esportiva iniciada com um grupo de basquetebol veteranos de Curitiba e que ao longo dos anos tornou-se admiração. Nesse contexto, definimos a história da formação dos grupos veteranos de Curitiba e Ponta Grossa desde a década de 50, juntamente com a evolução do basquetebol Paranaense, afinal ambas têm um vínculo muito forte pelo basquetebol e o processo de desportivização no Estado. Surge daí a problematização dessa origem dos gruposn veteranos e seus objetivos enquanto grupos sociais. Através da pesquisa realizada sobre esses grupos e Associação Paranaense de Basquetebol Veterano levantamos a questão interna dos grupos e a relação de poder enquanto instituição. Como referencial teóricometodológico, utilizamos os principais conceitos da teoria configuracionista de Norbert Elias e Eric Dunning. Nesse contexto comprovamos a hipótese de que os veteranos do basquete do Paraná mantém suas relações sociais através do esporte, jogos ou convivência para sentirem-se pertencentes à um grupo, constituindo seu habitus esportivo, até para manutenção dessa rede de interdependência. Esse sentimento do “pertencer” está aparentemente ligado ao comportamento e estabelecimento interdependente dos veteranos em seus grupos e outros grupos, através da competição e da confraternização.

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