O brincar nas narrativas de participantes do programa curumim do SESC – Bauru/SP – Brasil.
Por Luiza Belluci Dantas (Autor), Denise Aparecida Corrêa (Autor).
Em IX Colóquio de Pesquisa Qualitativa em Motricidade Humana
Resumo
Os conhecimentos são internalizados nas práticas sociais em que os indivíduos estão inseridos, seja no núcleo familiar, na rua, em instituições escolares e não escolares, onde acontecem os processos educativos. Pesquisadores/as latino-americanos/as têm se debruçado na elaboração de pesquisas com as práticas sociais e os processos educativos, identificando subjetividades, grupos, comunidades e espaços sociais a fim de compreender diferentes contextos, valorizando as narrativas dos sujeitos. O brincar é uma prática social que se caracteriza como um dos traços fundamentais das culturas infantis. A partir dele a vida se revela para a criança, que aprende com as interações com o próprio corpo, com o outro e com o ambiente que está inserida, experimentando, explorando, criando e re-inventando o mundo. O Programa Curumim é uma iniciativa do Serviço Social do Comércio (SESC) de São Paulo - Brasil, que atende crianças de 7 a 12 anos e tem como objetivo garantir espaços e tempos de brincar a partir da convivência, respeito e coletividade. As práticas do programa são orientadas pelo elemento lúdico e pela necessidade imbuída na criança de interagir com o mundo através do brincar. Desta maneira buscamos responder a seguinte questão: quais processos educativos decorrem do brincar no Programa Curumim nas perspectivas das crianças e dos adolescentes? Nesse sentido, o estudo teve como objetivo analisar os processos educativos decorrentes do brincar nas perspectivas dos/as participantes do Programa Curumim do SESC – Bauru/SP.