O circo e a extensão universitária: experiências no grupo ginástico “Meraki”
Por Filipe Alves Noé (Autor), Mauricio Santos Oliveira (Autor).
Em IV Seminario Internacional de Circo - Inovação e Criatividade
Resumo
Ao ponderarmos sobre os objetivos da Universidade, corroboramos Pérez Gallardo (2002) que considera que compete às Instituições de Ensino Superior (IES) reunir e armazenar o conhecimento universalmente produzido, no âmbito da cultura tradicional e erudita, com o intuito de analisar, ampliar, sistematizar e, principalmente, divulgar com a sociedade esse conjunto de informações que foram adquiridas, seja por meio do ensino, da pesquisa e/ou da extensão. No que concerne à extensão, podemos compreendê-la como um processo educacional, cultural e científico que tem como premissa a articulação entre o ensino e a pesquisa com o fim de estabelecer um relacionamento entre a Universidade e a sociedade numa ação transformadora (FÓRUM DE PRÓ-REITORES DE EXTENSÃO DAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS BRASILEIRAS, 2013). Nesse sentido, o Grupo Ginástico “Meraki”, uma ação extensionista desenvolvida no Centro de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), tem o propósito de oferecer, para além das aulas curriculares dos cursos de Educação Física, vivências práticas e de ensino-aprendizado da Ginástica para a comunidade interna da Universidade, mais especificamente, os alunos de graduação e de pós-graduação. Trata-se de um projeto que transita entre a extensão, o ensino e a pesquisa e que visa, por meio da prática da Ginástica Para Todos (GPT), contribuir com o entendimento e a (re)significação da Ginástica.