O Efeito do Treinamento Resistido na Força dos Membros Superiores de Uma Aluna com Esclerose Múltipla – Estudo de Caso
Por Julio Antônio Lôpo da Silva (Autor), Milena Vasconcelos Medeiros (Autor), Letícia de Jesus Lima (Autor), Verena da Silva Duarte (Autor), Celso Michiles Barreto (Autor).
Em XXI Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte e VIII CONICE - CONBRACE
Resumo
INTRODUÇÃO
A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença neurológica, crônica e autoimune – ou seja, as células de defesa do organismo atacam o próprio sistema nervoso central, provocando lesões cerebrais e medulares. Embora a causa da doença ainda seja desconhecida. Os pacientes são geralmente jovens, em especial mulheres de 20 a 40 anos. O tratamento geralmente inclui o uso de imunomoduladores e imunossupressores, que são capazes de retardar, mas não interromper sua progressão (ADAMS; VICTOR, 1989). Estudos comprovaram a eficácia da reabilitação associada ao tratamento farmacológico em pacientes com EM para a melhora da saúde, no entanto o Treinamento Resistido (TR) é um novo recurso a ser tomado como tratamento da mesma. O TR tornou-se uma das formas mais populares de exercício para melhorar a aptidão física de um indivíduo e também corrobora para o condicionamento de atletas (FLECK; KRAEMER, 2006). Neste contexto, a pesquisa em tela visa avaliar os efeitos do TR e o ganho de força muscular nos membros superiores de uma aluna com EM.