Resumo

Introdução: No atual contexto social a prática esportiva voltada para crianças configura-se em um fenômeno potente e multifacetado. Nesta perspectiva destaca-se as palavras de Ferraz (2009) ao enfatizar que a prática esportiva na infância deve ser concebida “sem pré-julgamentos, considerando a competição sob o ponto de vista da criança imersa nessa experiência, e não sob a perspectiva do adulto”. Neste sentido ressalta-se o Mini-Handebol, concebido como “uma atividade que proporcione condições e experiências variadas e positivas, sem se importar com treinamentos rígidos, táticas ou placares de jogos, ou seja, o mini- handebol é uma atividade que deve ser incentivada a ser praticada com e por prazer” (ABREU, 2022). Objetivo: Relatar as ações desenvolvidas no projeto de extensão de Mini-Handebol da Escola Superior de Educação Física (ESEF) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), no eixo Mini-B. Desenvolvimento: O referido projeto extensionista retomou sua atuação no ano de 2022, após uma melhora no quadro geral da Pandemia de Covid-19. As atividades objetivam o ensino do Mini-Handebol para crianças na faixa etária de 8 a 10 anos. Sua forma de atuação se pauta na operação de duas distintas metodologias que se complementam, unindo elementos oriundos da Iniciação Esportiva Universal (GRECO e BENDA, 1998), que são as capacidades táticas básicas e os jogos de inteligência e criatividade tática, juntamente com o as fases do jogo propostas por Borin (2018). Sugestões: A implementação de projetos como o MiniHandebol, configura-se como um espaço de proporcionar práticas prazerosas às crianças, assim como diversificar suas experiências motoras e de sociabilização, tão comprometidas após um afastamento social necessário devido a pandemia. Para além disso, o projeto possibilita um espaço de experiência docente, contribuindo na formação inicial dos discentes envolvidos. Sendo assim destaque-se a necessidade de implementação de outros projetos com tais características em distintas instituições.

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