Resumo

Para muitos torcedores, o estádio de futebol significa uma “segunda-casa”. Assim, tal espaço se torna elemento de constituição de identidades, no qual os indivíduos atuam em relação uns aos outros, experimentando o jogo –fenômeno cultural– de diversas maneiras. Neste artigo, propomos a discussão do conceito de “territorialização”, a partir da abordagem de Haesbaert, que compreende território por uma dupla conotação (material e simbólica), proporcionando “poder” por meio das negociações de “lugares”. Especificamente, dialogamos com o trabalho etnográfico de Morais (2015) com uma torcida do Ceará, Setor Alvinegro, demonstrando ser o fluxo e a acessibilidade dos territórios uma das perspectivas de análise de conflitos nas arquibancadas de futebol.
 

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