O Patrocínio no Voleibol Brasileiro: Um Estudo Preliminar Sobre as Equipes Participantes da Temporada 2017-2018 da Superliga Brasileira
Por Mateus Henrique de Oliveira (Autor), Angélica Santos (Autor), Amanda Sousa do Nascimento (Autor), Eliana de Toledo (Autor), Leandro Carlos Mazzei (Autor).
Em Revista Intercontinental de Gestão Desportiva v. 8, n 1, 2018.
Resumo
O voleibol no Brasil é o segundo esporte mais praticado, possui toda uma justificativa para sua cobertura midiática e respectiva popularidade. Além disso, diversos estudos tiveram como foco o estudo da gestão ou do marketing do voleibol no Brasil. Mesmo assim, ainda há espaço para a abordagem dessas temáticas e assuntos relacionados com o foque nos clubes brasileiros de voleibol. O presente trabalho tem como principal objetivo fazer um levantamento e análise acerca do patrocínio das equipes participantes da Superliga de Voleibol 2017/2018 (feminina e masculina). O foco foi na identificação da origem das esquipes, setor das marcas patrocinadoras, números absolutos de patrocínios e relação entre número de títulos e tempo de patrocínios existentes. Esse estudo possuiu um enquadramento descritivo através de análise documental. Foram coletadas informações a partir dos dados disponíveis nos sites oficiais e páginas das equipes e em seus perfis oficiais existentes nas redes sociais (Facebook e Instagram especificamente), sendo no total 24 equipes (12 equipes masculinas e 12 equipes femininas). Como principais resultados, identificou-se que as equipes se concentram no sul, sudeste do país; as empresas patrocinadoras não apresentaram um padrão com relação aos seus setores de atuação; o número de patrocínios varia consideravelmente, onde algumas equipes apresentam até 4 empresas patrocinadoras enquanto que outras possuem mais de 20 empresas expostas em suas camisas; e por fim, existe uma expectativa de que o voleibol seja um atrativo para que as empresas invistam em patrocínios nesta modalidade, seja em razão da sua popularidade, cobertura midiática (iniciada desde a década de 1980) e provavelmente pela transferência de credibilidades das conquistas das seleções brasileiras em competições internacionais.