Resumo

Introdução: O treinador de cheerleading, popularmente conhecido como coach, assume papel de destaque na modalidade, por exercer também a função de gestor esportivo, profissional que atua com competências em marketing, finanças, administração e gestão de pessoas (MELLO E SILVA, 2013). Por ser um profissional multifacetado, se mostra hábil na construção de relacionamentos positivos entre os atletas, familiares e dirigentes das ligas e federações, contribuindo para o contexto organizacional da modalidade na qual está inserido. Objetivo: O intuito deste trabalho é apresentar o perfil dos coaches de cheerleading atuantes na cidade de São Paulo que possuem experiência de ao menos 5 anos exercendo a função, o período ideal para decidirem se estão motivados o suficiente para seguirem na profissão (KERSAINT et al., 2007). Metodologia: A coleta de dados ocorreu através de entrevista semiestruturada com sete coaches, voltada às informações sobre a formação inicial e continuada dos mesmos, analisada por estatística descritiva. Os consentimentos dos sujeitos foram obtidos e os procedimentos éticos respeitados, conforme CEP. Resultados: A) O coach de cheerleading é mais jovem que a média dos gestores esportivos do Brasil em geral, que é 40 anos (ZANATTA ET. AL. 2018). B) A média de idade entre os entrevistados é de 29,2 anos. C) Três deles são formados em Educação Física, dois deles estão na graduação em Educação Física e já são formados em outra área, e dois deles não possuem curso de graduação. D) Com relação ao tempo de experiência com cheerleading, a média dos respondentes foi de 10,1 anos. E) Seis deles ainda eram atletas competitivos no momento da entrevista. Conclusões: No cheerleading é comum que atletas também praticantes atuem na modalidade como coaches, e que a experiência obtida durante a sua formação de atleta embasa consistentemente a sua atuação enquanto treinador e gestor.

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