Resumo

As mudanças se observam na vida cotidiana. É preciso estar atento ao que está abaixo, ao que é considerado de menor importância. Mas estas mudanças devem ser também consideradas no imaginário da época. O imaginário, ou seja, que inclui o clima, a atmosfera. A tradição francesa diferenciou o imaginário do real, e tem uma tendência a misturar imaginário e imaginação, considerando esta última como “a louca da casa”. Na tradição do grande antropólogo, criador do Centro de Estudos do Imaginário1 , Gilbert Durand, considero que o imaginário é constitutivo da Realidade; como disse Ortega y Gasset, um imperativo atmosférico. O clima atmosférico nos define. Porém, no sentido dos limes latino, o limite, o marco final é tanto aquilo que limita quanto o que torna possível esse limite. Ele marca a ruptura entre o que é deserto e o que é cultivado2 . 

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