Resumo

O desenvolvimento de fraqueza generalizada relacionada ao paciente crítico é uma das complicações recorrente em uma unidade de terapia intensiva. A redução da força muscular aumenta o tempo de desmame, internação e o risco de infecções. A fisioterapia é fundamental nesses pacientes como recurso para prevenção da fraqueza muscular, hipotrofia e recuperação da capacidade funcional. O paciente crítico internado em UTI apresenta restrições motoras graves. O posicionamento adequado no leito e a mobilização precoce do paciente podem significar uma das únicas possibilidades de interação do indivíduo com o ambiente e devem ser considerados como fonte de estimulação sensório-motora e de prevenção de complicações secundárias ao imobilismo. Alguns estudos abordam o papel da cinesioterapia em pacientes críticos, que na fase inicial são vistos como “muito doentes” ou “muito instáveis clinicamente” para intervenções de mobilização. Porém, as atividades de mobilização precoce, demonstram benefícios. Postergar o início dos exercícios apenas colabora para intensificar o déficit funcional do paciente. O objetivo deste estudo é rever a literatura relacionada aos efeitos da cinesioterapia em pacientes internados em unidades de terapia intensiva.

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