Resumo

O presente texto se refere aos resultados parciais de uma pesquisa que pretende analisar, a partir de um levantamento de artigos publicados em Congressos, Seminários e Revistas, a respeito de políticas públicas de Lazer em todo o Brasil no período de 1988 a 2009, as possíveis contribuições que tais produções trouxeram para a consolidação do Lazer enquanto direito social. A análise se fundamenta no referencial teórico marxista, especialmente a partir das contribuições de Gramsci e estudiosos que se aprofundam nesses autores. Até o momento, identificamos a existência de uma lacuna quando à problematização dos conceitos de Cidadania e Direito Social, tratados como termos auto-explicativos. A participação social é, muitas vezes, confundida com responsabilização da sociedade civil, o que enfraquece o Estado e fortalece o mercado. No que se refere ao Lazer, a discussão ocorre de maneira descontextualizada, o que não favorece à sua vinculação a um projeto de emancipação social.

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