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RESUMO

Para uma modalidade esportiva fazer parte do programa Olímpico, muitas discussões são feitas, acordos políticos são travados, enfim, a visibilidade que se ganha acaba elevando o numero de praticantes, atrai patrocinadores, e dá um grau de reconhecimento a modalidade que não teria de outra forma. Estamos vendo nos últimos 15 anos uma crescente aparição das praticas na natureza nos Jogos Olímpicos, porém, o quadro parece ser inverso, onde o Comitê Olímpico Internacional busca nas praticas na natureza um aliado, possivelmente para sua própria sobrevivência. Este trabalho buscou elementos para fundamentar esta situação, buscando na história do movimento Olímpico, assim como em seus princípios, como que foi formando a “armadilha” em que se colocou, e a forma como está usando as práticas na natureza como sua atual sustentação. Resultados claros ainda não existem, pois este processo está em andamento. Portanto, realizaremos aqui uma análise do quadro, e apontamentos para futuras pesquisas.

Introdução

“Nada é compreensível ou explicado sem história”, já dizia o Barão Pierre de Coubertin, idealizador dos Jogos Olímpicos da era moderna (COI, 2000, p. 36). Também pudera, foi a influencia das antigas histórias helênicas quem fizeram com que o Barão se empenhasse na recriação deste evento.

Entre os anos de 1875 e 1881, uma equipe de arqueólogos alemães realizaram uma escavação completa no santuário de Olímpia, cujas primeiras tentativas haviam sido iniciadas um século antes, e devolveram ao mundo ruínas que passaram quase dois mil anos enterradas entre 5 e 6 metros abaixo do solo. Esse momento coincidiu com uma fase em que Coubertin, pedagogo de formação, fazia estudos sobre a relação das praticas de atividades físicas e dos jogos na educação dentro das escolas, influenciado principalmente pelo trabalho de Thomas Arnold na escola de Rugby.

Em sua obra Transatlantic Universities, que escreveu ao visitar os Estados Unidos, observou jovens realizando diversos exercícios de força, e um grande numero de trabalhadores indo realizar praticas atléticas em seus horários livres, e segundo ele (COI, 2000), “isso prova que mesmo o mais extenuante trabalho braçal não substitui o esporte. Aqueles que veem nada mais a não ser movimento físico no esporte podem perceber que um lado interior dele lhes está escapando” (pag. 94). Na mesma época, conheceu o Padre Domenicano Henri Didon, que na abertura de um evento esportivo escolar em Arcueil, disse aos seus estudantes que seu principal lema deveria ser Citius, Altius Fortius, ou seja, mais rápido, mais alto e mais forte. Coubertin, que estava presente nesta ocasião, desde então usou isso como lema do Olimpismo.

Resumidamente, este foi o contexto em que o Olimpismo surgiu e os Jogos Olímpicos foram recriados. Para o barão, a filosofia de vida dos antigos helenos era perfeitamente adequada para ser adaptada a vida moderna.

Já no final do século XIX, Pierre de Coubertin pode observar que o esporte, apesar de incipiente, estava se organizando para que os atletas pudessem quebrar um recorde, ou que pudessem oferecer o melhor espetáculo possível. Ciente de que este processo de especialização também ocorreu na Grécia antiga, sendo inclusive alvo de critica por pensadores daquela época, o barão durante seu movimento para a recriação dos Jogos, antes mesmo da realização de sua primeira edição, insistiu em seu caráter amador, promoveu debates e instituiu normas para assegurar que isso fosse seguido.

Associado a isso, seguindo a linha da educação grega, onde os melhores atletas procuravam realizar a prática com mais dificuldade, a fim de aumentar seu mérito pela vitória, ele dizia que vencer não era o único objetivo, e por muitas vezes sequer era um objetivo, mas sim mostrar seu valor. Ele acreditava que a desonra não estava em ser batido, mas sim em não lutar. Fazer renascer os Jogos não era o único objetivo de Coubertin, mas também de criar um sistema institucionalizado que envolveria atitudes morais dos indivíduos e por consequência, de toda a humanidade, esse era o inicio dos ideais do Olimpismo (COI, 2000).

Contudo, o que levou quase um milênio para acontecer na antiguidade não levou nem um século para ocorrer na atualidade. O fenômeno esportivo moderno foi trilhando o caminho que seu idealizador temia. Com o desenvolvimento dos meios de comunicação e da grandeza do espetáculo, o resultado das disputas e seu apelo popular foram chamando a atenção de governantes e patrocinadores para exporem seus “produtos”. A consequente supervalorização da vitória levou os atletas a se especializarem, a se profissionalizarem, e a buscarem métodos, lícitos e ilícitos, cada vez mais desenvolvidos para se chegar ao triunfo, deixando de lado os ideais de seu criador.

O esporte foi caindo nessa armadilha criada pela contemporaneidade, ele precisa se tornar um espetáculo interessante de ser assistido, cuja audiência atrairá os patrocinadores que sustentarão sua própria existência (MACHADO e RUBIO, 2014).

Estaria então o Olimpismo fadado a viver em um mundo ideal imaginário, separado da real expressão do fenômeno esportivo?

Bom, a saída foi surgindo espontaneamente, vem sendo curiosamente construída como resultado de um processo originado pela principal consequência da modernidade, que é o seu impacto ambiental. Bento (2013) diz que “o esporte é parte integrante da sociedade e por isso, subordinado a um sistema de normas e valores nela predominante, ou seja, aparentemente não há valores específicos do desporto diferente dos vigentes no contexto social” (pag. 116).

Quando o homem se deu conta dos impactos de sua própria existência, e que aquilo que existia poderia não mais existir, um movimento de “apropriação” do ambiente natural foi acontecendo, e com isso, foi surgindo uma série de novas modalidades esportivas com características próprias diferentes do modelo tradicional, indo novamente de encontro aos ideais do Olimpismo. Vamos a elas.

As atividades físicas na natureza

Podemos dizer que em geral as atividades físicas na natureza, tal como a conhecemos hoje, são um conjunto de práticas recreativas que surgiram durante a década de 70, se desenvolvendo durante a década de 90 e se consolidando nos dias atuais associado ao cenário dos novos hábitos da sociedade pós-industrial (Betrán, 1995). Muitas nomenclaturas referentes a este tema são encontradas na literatura, a mais utilizada no Brasil é “Atividades Físicas de Aventura na Natureza”, ou simplesmente AFAN, que foi assim denominada por Betrán e Betrán (1995). A justificativa dos autores para isto, é que desta forma ela possa significar aquelas “atividades físicas de tempo livre que buscam por uma aventura imaginária, sentindo emoções e sensações hedonistas fundamentalmente individuais e em relação com um ambiente ecológico natural. São atividades que se situam e compartilham com os novos valores sociais da pós-modernidade” (pag. 112). Contudo, suprimiremos a palavra “aventura”, por não acreditar ser possível generalizar esta aventura imaginaria preconizada pelo autor, quer seja em sua manifestação recreativa voluntária e livre, ou sob a forma de modalidade esportiva, optamos então apenas pela nomenclatura “Atividades Físicas na Natureza”.

Porém, muitas vezes a aventura realmente existe, independentemente de sua dimensão. Feixa (1995) diz que o imaginário simbólico está presente nas atividades físicas na natureza, recuperando o universo de emoções controladas. A aventura imaginária, vivenciada ao vivo, se antes era altamente técnica e imprevisível, atualmente está muito mais acessível.

Um dos fatores que ajudaram ao seu desenvolvimento e contribuíram para sua massificação, é a tecnologia atual que possibilita construir equipamentos que permitem a qualquer pessoa se deslizar pelo ar, pela agua e pela terra de forma cada vez mais fácil e sem grandes exigências técnicas. A identificação destas atividades com as características da sociedade pós-moderna, a tornam parte do mercado de consumo e de serviços, possibilitando a oferta de múltiplas possibilidades adequadas ao perfil de cada praticante (Betrán, 1995), fazendo com que se torne um mercado em crescente expansão, surgindo novas modalidades e tendências ano após ano, sempre em um constante exercício de ressignificação de atividades já consolidadas.

Para Schwartz (2006), as nossas opções de lazer são construídas enquanto somos ainda crianças, e são influenciadas principalmente pelos nossos pais, mas também as são pelos amigos, pela escola, por outros adultos, e, sobretudo, pela mídia. Associado a isso, o já mencionado crescente avanço tecnológico que se tornou bastante acentuado durante a segunda metade do século passado, junto com o aumento das informações disponíveis possibilitado pelo desenvolvimento dos meios de comunicação em massa, possibilitaram aos indivíduos buscarem por novas alternativas, e dentre elas, foram aparecendo “as experiências emocionalmente ricas, proporcionadas pelas atividades na natureza” (pag. 104).

Então, com essa espécie de “comercialização” do ambiente natural, instaura-se um novo modelo cultural e esportivo.

Ao mesmo tempo em que os meios de comunicação divulgam o esporte competitivo por todos os cantos do planeta, se tornando o principal fenômeno social deste século, Betrán e Betrán (1995) acreditam que a pratica esportiva tradicional vai perdendo espaço no campo recreativo para outras espécies de atividades físicas não competitivas. Estas atividades podem surgir adaptando uma modalidade esportiva já existente ou através de “modas” esportivas que surgem motivadas por bons resultados de uma equipe nacional em um megaevento esportivo, caracterizando o legado sociocultural.

Camps e colaboradores (1995) também acreditam que estas atividades físicas estão recebendo um aumento progressivo dos números de praticante, estão aprimorando as estruturas envolvidas, se associando a um grande desenvolvimento de produtos ligadas as demandas destas atividades, o que resulta em mais recursos econômicos voltados para sua promoção e consumo, tornando-se um atrativo para mais profissionais envolvidos diretamente com elas, gerando também um desenvolvimento de produtos complementários a estas práticas. Por outro lado, isso pode ter sérios impactos negativos na natureza, quer seja por seu uso excessivo e descuidado em algumas regiões, ou por um aumento demográfico descontrolado em áreas de grande potencial turístico, esportivo ou recreacional, além do obvio risco aos praticantes sem experiência ou auxiliados por guias sem formação profissional adequada.

Marinho e Bruhns (2003) vão na mesma direção e apontam que o aumento da demanda e o desenvolvimento tecnológico fizeram com que surgissem melhores equipamentos, promovendo praticas mais diretas e harmônicas com a natureza, possibilitando realizar atividades impensáveis sem os equipamentos adequados. Motivadas por isso, hoje 140 temos uma indústria que trabalha com equipamentos específicos para essas praticas, cujos potenciais de uso estão constantemente sendo testados, descobrindo-se novas possibilidades com relativa frequência, que são divulgadas praticamente de forma instantânea pela internet.

Portanto, o que era em principio uma atividade temerária restrita a um pequeno grupo “marginal” que punham em risco suas próprias vidas, hoje se torna um importante segmento da atividade física relacionada ao saudável, ecológico, e que está disponível a praticamente toda a população. Se consolidam como uma atividade de tempo livre, como novas modalidades esportivas explorando cada vez mais suas próprias potencialidades, e também promovendo um ecoturismo ou um turismo “de aventura” cada vez mais massificado, principalmente influenciado pelo desenvolvimento tecnológico, pelo modismo ecológico e pelos meios de comunicação social.

Com isso, a aproximação delas com o Movimento Olímpico apesar de lenta, foi inevitável, como veremos a seguir.

A relação com o Movimento Olímpico

Podemos dizer que, em geral, os megaeventos esportivos são eventos de curto prazo, com duração variável de duas semanas a um mês, mas com conseqüências de longo prazo para a localidade que o abrigou. Vemos melhoras duradouras na infra-estrutura local, um impacto significante na economia e na vida social, além de conseguir uma exibição da cidade através da mídia, de forma que jamais conseguiriam de outra maneira (MACHADO, 2007). Esta exposição não se dá apenas da cidade, mas também de muitas modalidades esportivas das quais o publico em geral não está acostumado a ver pela televisão, podendo despertar um interesse que não se daria de outra forma.

A apropriação desta situação vai ao encontro do que Sahlins (1990) diz, que “um evento transforma-se naquilo que lhe é dado como interpretação” (pag. 16). Será justamente por meio desta exposição das modalidades pela mídia, que as interpretaremos sob a ótica preconizada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI, 2010) por meio da Carta Olímpica¸ que entre suas missões, destacamos a procura por “encorajar e apoiar uma atitude responsável pelos problemas do ambiente, promover o desenvolvimento sustentável no desporto e exigir que os Jogos Olímpicos sejam organizados em conformidade”, de “promover junto das cidades e países anfitriões o legado positivo dos Jogos Olímpicos”, e “encorajar e apoiar as iniciativas que integrem o desporto na cultura e na educação” (pag. 11). Contudo, apesar de bem pautado neste documento, Veerman (2008) diz que desde a criação da Comissão de Esporte e Meio Ambiente em 1995 até os Jogos Olímpicos de Inverno de Torino em 2006, período em que cobriu seu estudo, nenhum projeto de Educação Olímpica Ambiental foi criado, mesmo com a crescente presença das modalidades esportivas realizadas na natureza no programa Olímpico.

A primeira aproximação entre os dois se deu basicamente junto com a recriação dos Jogos Olímpicos na era moderna. Em 1894, dois anos antes da realização de sua primeira edição, Coubertin disse que queria dar uma espécie de premiação para a melhor caça e para a melhor e mais impressionante escalada que ocorresse durante o período entre o final de uma edição dos Jogos e o inicio da outra, devendo o competidor apresentar evidencias de seu feito a um júri, e gostaria de acrescentar uma terceira, na categoria de aviação, porém, na reunião do COI de 1911, em Budapeste, ele se deu por vencido e resolveu não dar continuidade a essas premiações. Contudo, sabe-se que nos Jogos de 1924 foi dado um premio na categoria de montanhismo para Dr. Jacot-Guillarmod, por sua expedição ao Monte Everest (COI, 2000).

Além disso, ao comentar sobre as modalidades que seriam disputadas durante a segunda edição dos Jogos, em Paris (1900), o barão de Coubertin sugeriu que “a Suécia, 141 algum dia, organize Jogos Olímpicos de inverno no gelo e na neve” (COI, 2000, pag. 381), sendo a primeira vez que esse assunto é tratado. Eles de fato vieram a acontecer, mas não foram organizados pelos suecos, e sim pelos franceses, somente em 1924 na cidade de Chamonix.

Se essa era a realidade no final do século XIX e inicio do XX, o que pudemos observar no centenário seguinte é bem diferente. As praticas de atividades físicas na natureza foram surgindo e se consolidando, e aos poucos foram ganhando espaço no disputado programa Olímpico.

Durante a realização dos Jogos Olímpicos de verão em 2016 na cidade do Rio de Janeiro, de acordo com o site do COI1 , 13 modalidades esportivas classificadas como “de aventura” ou “na natureza” serão disputadas, distribuindo um total de 79 medalhas (43 no masculino, 30 no feminino e 6 mistas). Este número representa aproximadamente 25% do total de eventos disputados, se levarmos como base os 302 realizados em Londres – 2012, o que torna significativa a influencia que estes podem ter na população em geral. Vejamos abaixo quais são elas, assim como a distribuição das medalhas;

- Arco e Flecha (2 masculinas e 2 femininas)

- Tiro Esportivo (9 masculinas e 6 femininas)

- Equitação (6 mistas)

- Pentatlo Moderno (1 masculina e 1 feminina)

- BMX (1 masculina e 1 feminina)

- Mountain Bike (1 masculina e 1 feminina)

- Ciclismo de Estrada (2 masculinas e 2 femininas)

- Natação 10k (1 masculina e 1 feminina)

- Triatlo (1 masculina e 1 feminina)

- Canoagem Sprint (8 masculinas e 4 feminina)

- Canoagem Slalon (3 masculinas e 1 feminina)

- Remo (8 masculinas e 6 femininas)

- Vela (6 masculinas e 4 femininas)

Quando nos referirmos aos Jogos Olímpicos de inverno esse número aumenta ainda mais devido as próprias características de suas modalidades. Das 15 modalidades esportivas presentes no programa de Sochi - 2014, 6 possuem características “de aventura” ou “na natureza”, e distribuíram a maior parte das medalhas em disputa. Dos 98 eventos realizados, estas modalidades foram responsáveis por 56 delas, sendo 29 masculinas, 26 femininas e 1 mista, tal como podemos ver a seguir:

- Biatlhon (5 masculinas, 5 femininas e 1 mista)

- Ski Alpino (5 masculinas e 5 femininas)

- Ski Cross Country (6 masculinas e 6 femininas)

- Ski Freestyle ((5 masculinas e 5 femininas)

- Combinado Nordico (3 masculinas)

- Snowboard (5 masculinas e 5 femininas)

Esse vem sendo o resultado do crescente apelo midiático para estas práticas, algumas bastante tradicionais e outras bem recentes, como o Sloopestyle (voltaremos a ela mais a frente), com inúmeros programas televisivos direcionados a este tema, sendo inclusive, por exemplo, disponibilizados dois canais por assinatura na TV brasileira exclusivamente voltados a esta temática – o canal Off, pertencente ao grupo Globosat e o canal independente WooHoo, o que ilustra o grande interesse pela população para estas práticas esportivas, gerando um consequente mercado de consumo.

Considerações finais

Frente a este quadro, desde o final do século passado, o Comitê Olímpico Internacional vem apresentando ações com o intuito de integrar os objetivos do Movimento Olímpico com as questões ambientais. Apesar disso, poucos estudos tem se dedicado à apropriação deste legado por profissionais do esporte e suas potenciais utilizações como ferramenta educativa através da Educação Olímpica. A tendência das pesquisas nesta área procuram prioritariamente avaliar o impacto das instalações esportivas no meio ambiente e as influências que os megaeventos terão no turismo, deixando esta lacuna no campo educacional.

O preenchimento desta lacuna poderá ter efeitos positivos ao meio ambiente, dado que praticantes de atividades físicas na natureza e também ecoturistas tendem a possuir uma melhor consciência ecológica, além do fato de o contato direto com o meio ambiente ser extremamente favorável à construção de valores educativos neste sentido. Ao potencializar a utilização destas práticas, estaremos também as ofertando a um numero maior de praticantes que poderão se tornar atletas competitivos nestas modalidades, aumentando as chances de bons resultados esportivos em médio prazo.

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www.olympic.org – acesso em 20/04/2014

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