Os Jogos Paralímpicos Rio 2016 e a (não) Mobilização da Dialética Global-local: Um Estudo com o Jornal Gazeta do Povo do Estado do Paraná
Por Silvan Menezes dos Santos (Autor), Diego Polhmann dos Anjos (Autor), Doralice Lange de Souza (Autor).
Parte de IV Ciclo de Debates em Estudos Olímpicos e Paraolímpicos. Diferentes Olhares Sobre os Jogos Rio 2016: a Mídia, os Profissionais e os Espectadores (volume I) . páginas 289
Resumo
Introdução
O esporte paralímpico, tendo nos Jogos Paralímpicos (JP) a sua principal e maior manifestação na sociedade, se instituiu no âmbito esportivo a partir da criação do International Paralympic Committee (IPC) em 1989. Atualmente, além de realizar os JP de Verão e Inverno e gerenciar como federação nove modalidades paralímpicas, o IPC tem entre os objetivos do seu planejamento estratégico para o período de 2015-2018, consolidar os JP como um evento “premier”. A instituição espera tornar os JP mais atrativos para o público e expandi-los para uma escala global, transformando-o em um espetáculo midiático de massa (INTERNATIONAL PARALYMPIC COMMITTEE, 2015). Até a conclusão deste texto não foram encontrados dados que nos permitissem confirmar a materialização desse objetivo durante os Jogos Rio/2016, contudo os esforços imbuídos pelo IPC têm colocado os rumos do esporte paralímpico nesse sentido.