Resumo

A imparcialidade da produção jornalística é posta de lado pela revista Época ao reportar e analisar em espaço exíguo a derrota do atleta brasileiro campeão da modalidade do esporte em sua categoria ao passo que produz um discurso que o julga e o condena por sua derrota sem dar espaço ao contraditório. Utilizando a Análise do Discurso bem como os conceitos de campo e habitus no cenário midiático, este artigo aponta as marcas textuais com as quais pretende produzir sentido único sobre o fato relatado. No entanto, detecta-se que as estratégias adotadas por Época pretendem ter o mesmo efeito que o comportamento de Anderson Silva no octógono: provocar a adesão do público àquilo que faz e diz. 

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