Sobre
É com esperança na perspectiva negra que escrevo este prefácio. Em primeiro lugar, quero parabenizar as autoras e os autores pela tessitura dos capítulos; nós, professoras e professores, sabemos o desafio que é trabalhar, pesquisar, escrever, tornar-se intelectual negra(o) da própria prática, num tempo que engole o tempo da gente. Somos agentes do conhecimento da realidade negra no chão da escola. Criamos, inventamos outros caminhos, desobedecendo fronteiras discursivas eurocêntricas para uma educação, educação física que compreenda a relevância das epistemologias negras que marcam os currículos, mobilizando- -os em suas inquietudes, incômodos e controvérsias, criticando o contorno de suas acomodações capitalista –raciais e contradições democráticas.