Possibilidades da Psicomotricidade em Aulas de Educação Física Para Alunos com Transtorno do Espectro Autista
Por Carla Gabriela Laureano (Autor), Maria Luiza Salzani Fiorini (Autor).
Em Revista da Associação Brasileira de Atividade Motora Adaptada - SOBAMA v. 23, n 1, 2022.
Resumo
Crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) apresentam dificuldades em se comunicar e estabelecer interação social com as pessoas, comportamentos estereotipados e repetitivos. A Psicomotricidade, nas aulas de Educação Física, pode ajudar nesse processo de escolarização, pois, proporciona benefícios para o desenvolvimento motor, cognitivo, afetivo e social. Objetivou-se identificar as possibilidades da Psicomotricidade em aulas de Educação Física para alunos com Transtorno do Espectro Autista. Esta pesquisa teve como método a revisão da literatura. Os materiais selecionados foram identificados nas bases de dados SciELO e Google Acadêmico. Foram utilizados livros, artigos, dissertação, Trabalhos de Conclusão de Curso e trabalhos publicados em anais de congresso. Foi pesquisada a literatura nacional e para busca foram utilizadas as seguintes palavras-chave em combinação: Psicomotricidade, Transtorno do Espectro Autista, autismo, inclusão e Educação Física Escolar. Identificou-se que, como a Psicomotricidade tem como objetivo desenvolver por completo o ser humano em seus aspectos motores, cognitivos e afetivos, e atividades psicomotoras nas aulas de Educação Física pode ajudar a criança com TEA no desenvolvimento do raciocínio, da imaginação, da criatividade, da afetividade e da socialização. Com relação ao professor de Educação Física, a literatura da área recomenda que, diante da inclusão escolar de alunos com TEA, é necessário trabalhar as potencialidades individuais que cada criança possui, respeitando o tempo e os limites de cada criança diagnosticada com TEA.