Integra

INTRODUÇÃO: No handebol, assim como em outras modalidades coletivas, há a preocupação de analisar e entender alguns parâmetros que podem ser decisivos durante uma partida ou competição, como o desempenho das capacidades físicas. As ações decisivas do handebol (arremessos, bloqueios, fintas e mudanças de direção das trajetórias) devem ser realizadas pelos jogadores com o máximo de potência possível, seja de membros superiores (mmss) ou membros inferiores (mmii).

 OBJETIVO: Quantificar e analisar a potência muscular de mmss e mmii de jogadores de handebol da categoria infantil (sub-14).

METODOLOGIA: Foram analisados 18 jogadores de handebol da categoria infantil (masculino), com média de idade de 13,2 ± 1,1 anos, submetidos a duas sessões semanais de treinamento não-periodizado. Para a quantificação dos dados de potência (DECHECHI, 2008) foram realizados os testes de salto triplo (para mmii) e de arremesso de medicinebol de 1kg (para mmss). Foram computados os melhores resultados de cada jogador em três tentativas de cada teste.

 DISCUSSÃO: O coeficiente de variação do teste de potência dos mmss apresentou valor superior ao dos mmii, acompanhando as demais variáveis estatísticas como o desvio-padrão e a amplitude de variação. Os resultados apontam maior variabilidade entre os sujeitos no teste de potência de mmss ao comparado com os mmii.

 CONSIDERAÇÕES FINAIS: A partir do final desta categoria e principalmente no início da categoria cadete (sub-16), os treinamentos físicos podem ser mais freqüentes do que nas categorias menores (ANTÓN, 1990). Ao pensarmos na categoria seguinte como a transição entre as etapas de formação e a de especialização, torna-se necessário um acompanhamento dessas variáveis como um parâmetro de desempenho dos jogadores, que permite compará-los uns com os outros e mesmo com um panorama geral da equipe.