Resumo

Introdução: A Potenciação pós-ativação (PPA) é comumente utilizada para aumentar a performance em diversas modalidades esportivas. A PPA consiste na realização de esforços envolvendo contrações musculares com cargas próximas do máximo por períodos curtos de tempo e que precedem o treinamento com padrões motores semelhantes. Até o momento não existem pesquisas que utilizaram a PPA para aumentar a performance no treinamento de força. Objetivo: Analisar a influência da PPA no aumento da força dinâmica e carga de trabalho total em indivíduos treinados. Materiais e métodos: Participaram do estudo 14 jovens treinados do sexo masculino (idade: 25 ± 3,5). Os voluntários fizeram 3 visitas ao laboratório, na primeira assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido, seguido do teste de 1RM no supino reto com barra guiada. Quarenta e oito horas após, os voluntários foram randomizados em situação 1 ou 2. Na situação 1 realizaram o protocolo de treino utilizando 3 series até a falha concêntrica a 75% de 1RM. Na situação 2, realizaram o protocolo de potenciação pós ativação que consistia em 3 repetições com 90% de 1RM e 10 min após realizaram as 3 series até a falha concêntrica a 75% de 1RM, em todos os protocolos foi utilizado estimulo verbal. Adotou-se 1min e 30s de intervalo de recuperação entre as séries. O protocolo do estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética institucional local CAAE: 56907716.5.0000.5083. Resultados: Os valores médios para repetições e trabalho total podem ser observados na tabela. Conclusão: O protocolo de PPA promoveu aumento significativo no número de repetições e carga de trabalho total. Sendo assim, possivelmente a utilização deste protocolo poderá contribuir para o aumento da força muscular dinâmica. Tendo em vista a importância dessa valência física seja no esporte de alto rendimento e/ou por questões de saúde e qualidade de vida, se faz necessários mais pesquisas com a utilização da PPA, afim de realizar outros protocolos na perspectiva de encontrar resultados ainda mais expressivos que possam justificar a sua prescrição.

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