Prática de atividade física e estado nutricional de universitários em Uberlândia, MG
Por Lycea Maria Maciel Nogueira (Autor), Hayanny Pires Netto Guimarães (Autor), Cinthia Domingos Barbosa (Autor), Barbara Virginia Caixeta Crepaldi (Autor), Larissa Santos Molina (Autor), Luana Padua Soares (Autor).
Resumo
A prática de atividade física é fundamental para a manutenção da saúde, sendo normalmente afetada pela vida universitária. Objetivo: Avaliar a prática de atividade física e estado nutricional de estudantes, em uma universidade pública no município de Uberlândia, MG. Materiais e Métodos: A população do estudo foi composta por 379 alunos das três grandes áreas do conhecimento e em diferentes estágios dos cursos. Para avaliação do nível de atividade física, foram adaptadas questões do questionário da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) de 2011, a partir das quais foram analisados três indicadores: atividade física no lazer; atividade física no trabalho e/ou universidade; e comportamento sedentário em relação ao uso de equipamentos eletrônicos. O estado nutricional foi determinado por meio do índice de massa corporal, utilizando peso e estatura. Resultados: Observou-se que 7,2% dos universitários apresentavam magreza, 68,8% eutrofia e 24,0% excesso de peso. Em relação à prática de atividade física, 38,6% e 16,5% dos acadêmicos foram classificados como ativos no lazer e ativos no trabalho e/ou universidade, respectivamente. Observou-se ainda que 59,1% tinham um comportamento sedentário com equipamentos eletrônicos. Os homens foram significativamente mais ativos do que as mulheres no trabalho e/ou universidade. A atividade física no lazer associou-se positivamente à renda. Alunos com excesso de peso foram mais ativos no lazer e no trabalho e/ou universidade. Conclusão: Concluiu-se que, de maneira geral, os estudantes são pouco ativos e que estratégias de incentivo à prática de atividade física são necessárias.