Práticas corporais de aventura e educação física: conteúdo ou modismo?
Por Pollyana Hoffmann Gums (Autor), Andreia Silva (Autor).
Resumo
A proposta do presente estudo teve início, ainda a partir vivência e reflexão das práticas Corporais de Aventura na Natureza – PCAN’s, no 1º período de Educação Física, na disciplina de Práxis dos Esportes de Aventura na Escola Superior São Francisco de Assis (ESFA). Posteriormente, com a criação do Núcleo Universitário ao Ar Livre (NUAr), em março de 2004, nos tornamos monitores do mesmo, participando de vários programas e eventos em tais atividades, o que nos propiciou além de conhecimentos específicos, questionamentos sobre a construção histórica e entendimento dessas atividades como conteúdo da Cultura Corporal do Movimento dentro de nossa área de atuação: a Educação Física Escolar. Tais práticas estão se manifestando no contexto atual como prática de lazer e/ou esportiva tais como surf, tirolesa, rapel, escalada, trekking, dentre outros. Essas práticas possuem uma construção histórica, com significados e sentidos próprios, as quais vem se manifestando na sociedade contemporânea, revelando relações e influências sócio-culturais. Além disso, não podemos deixar de destacar sua forte possibilidade pedagógica, o que pode contribuir na formação do indivíduo e na sua prática social.