Resumo

Este trabalho avaliou a prevalência de incontinênciaurinária em mulheres graduandas do curso de Educação Física da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), campus Tubarão, em 2001, através de um estudo com delineamento transversal. A coleta de dados procedeu--se através do “International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form” (ICIQ-SF) traduzido e validado em português. As variáveis foram analisadas através do SPSS 15.0, pelo método do qui-quadrado de Pearson ou ANOVA, quando apropriados. Considerou-se significativo o resultado quando p < 0.05. De um total de 110 entrevistadas e 39 (35,5%) referiram incontinência urinária; destas, 16,4% relataram perda 1 vez na semana, 10.9% queixaram-se de perdas diversas vezes ao dia, 4,5% perdem urina entre duas e três vezes na semana e 3,6% das participantes referiram perda urinária diária. Encontrou-se associação significativa (P <0,0001) entre atividade física e o fato de perder urina, sendo que o atletismo foi a atividade física mais associada, assim como houve relação significativa (P = 0,001) entre frequência de atividade física e queixas de escape urinário. Sendo assim, o estudo demonstrou que até mesmo mulheres jovens e aparentemente saudáveis podem ter sintomas de perda urinária quando submetidas a um estímulo desencadeante: no caso, o exercício físico. O trabalho apresentou uma prevalência de incontinência urinária significativa e semelhante a outros estudos encontrados na literatura nacional e internacional.

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