Prevalência de Sedentarismo em Professores de Educação Física: Um Estudo Comparativo Entre Professores dos Estados do Paraná e do Mato Grosso do Sul
Por Kátia Letícia Simões (Autor), Heidy Souza Rocha (Autor), Carlos Alexandre Molena- Fernandes (Autor), Gustavo Levandoski (Autor).
Em Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte v. 11, n 2, 2012.
Resumo
Resumo: Este estudo teve como objetivo verificar a prevalência de sedentarismo em professores de Educação Física, comparando esta prevalência entre professores dos estados do Paraná e do Mato Grosso do Sul. A amostra foi constituída por 84 professores de Educação Física de escolas públicas, sendo 38 docentes do Paraná e 46 do Mato Grosso do Sul. O questionário utilizado para determinar o nível de atividade física foi a versão 8 do Questionário Internacional de Atividade Física (Ipaq) na forma curta, com a sua aplicação em forma de entrevista referente à semana anterior, contendo perguntas em relação à frequência e duração da realização de atividades físicas moderadas, vigorosas e da caminhada. Os dados foram apresentados em forma de frequência e percentual e organizados em tabelas e gráficos. Para comparação entre os estados foi utilizado o teste t. Em relação à média entre o tempo sentado em um dia de semana e o tempo sentado em um dia do final de semana, ambos expressos em minutos, foram encontrados os valores 168,4 e 301,6, no Paraná, e 249,1 e 383,5, no Mato Grosso do Sul. No total, o tempo sentado entre os professores foi de 212,6 e, no final de semana, 346,4. Conclui-se que mesmo os valores sendo maiores na categoria ativa, há uma preocupação em relação à categoria sedentária, pois se acredita que professores de Educação Física deveriam apresentar um estilo de vida mais ativo.